Libertado Portugal da ocupação das tropas francesas, e após a derrota
definitiva de Napoleão Bonaparte (1815), formou-se em Lisboa o "Supremo
Conselho Regenerador de Portugal e do Algarve", integrado por oficiais do
Exército e Maçons, com o objectivo de expulsar os britânicos do controlo
militar de Portugal, promovendo a "salvação da independência" da
pátria.
Este movimento, liderado pelo
General Gomes Freire de Andrade, durante o seu breve período de existência,
esforçou-se no planeamento da introdução do liberalismo em Portugal, embora não
tenha conseguido atingir os seus propósitos finais.
Denunciado em Maio de 1817, a
sua repressão conduziu à prisão de muitos suspeitos, entre os quais o general
Gomes Freire de Andrade, Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (1815-1817),
acusado de líder da conspiração contra a monarquia de João VI de Portugal, em
Portugal continental representada pela Regência, então sob o governo militar
britânico de William Carr Beresford.
- Em outubro de 1817, o
tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por
enforcamento, doze acusados. As execuções de José Ribeiro Pinto, do major José
da Fonseca Neves, de Maximiano Dias Ribeiro (todos maçons), e de José Joaquim
Pinto da Silva, do major José Campello de Miranda, do coronel Manuel Monteiro
de Carvalho, de Henrique José Garcia de Moraes, de Antônio Cabral Calheiros
Furtado de Lemos, de Manuel Inácio de Figueiredo e Pedro Ricardo de Figueiró
(possivelmente maçons), tiveram lugar no dia 18, no Campo de Santana (hoje
Campo dos Mártires da Pátria). O general Gomes Freire de Andrade, foi executado
na mesma data, no Forte de São Julião da Barra.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_liberal_do_Porto
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